A avaliação ao atendimento a jovens que se dirigem a unidades de saúde e farmácias para pedir a pílula do dia seguinte notou falhas graves na lei. Ao todo foram analisados 35 centros de saúde e unidades de saúde familiar (USF) e 88 farmácias.
A DECO contactou jovens entre os 14 e os 18 anos para fazerem visitas anónimas a centros de saúde e unidades de saúde familiar. Das 35 USF, 19 unidades barraram a entrada, alegando que as jovens não estavam inscritas no local.
No caso das 88 farmácias, as falhas foram notadas sobretudo ao nível da informação. A maioria das jovens saiu do estabelecimento sem aconselhamento para tomar a pílula do dia seguinte ou sobre prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
As jovens visitaram ainda cinco gabinetes do Instituto Português da Juventude, mas apenas o de Leiria as recebeu. Em Coimbra, Faro e Porto, os centros não tinham um responsável que prestasse o serviço, mas recomendaram outros locais adequados para o acto. Já em Braga, não houve qualquer atendimento ou orientação.
A DECO exige um maior empenho neste caso, tendo em conta que Portugal é o segundo país da União Europeia com mais mães adolescentes.
A associação revela que "todos os profissionais têm responsabilidade de informar os jovens sobre sexualidade segura e métodos para prevenir a gravidez, sobretudo, quando estes procuram os serviços
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